A "Instrumentação de Código" é um mecanismo que permite que partes de programas sejam completamente reescritas em tempo de execução. Como a vulgarização das máquinas virtuais e de código gerido, este tipo de funcionalidade torna-se bastante interessante e útil pois permite, de uma forma simples, introduzir novas funcionalidades após uma aplicação ter sido compilada e instalada; realizar programação orientada aos aspectos; garantir que certos invariantes de segurança são cumpridos; executar actualização dinâmica de software; validar programas através da injecção de falhas; entre outras.
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A biblioteca RAIL (Runtime Assembly Instrumentation Library), desenvolvida no Grupo de Sistemas Confiáveis da Universidade de Coimbra, foi um dos primeiros sistemas de instrumentação de código existente para a plataforma .NET e é também um dos actualmente mais utilizados. A RAIL foi criada com o intuito explicito de preencher as lacunas que existem entre as capacidades de reflexão da plataforma .NET e as suas funcionalidade de geração dinâmica de código. Esta biblioteca dá ao programador uma visão orientadas-aos-objectos do código presente num executável, permitindo-lhe de forma bastante simples manipular a aplicação, os seus módulos, classes, referências, e até o próprio código intermédio. Neste seminário iremos abordar o tópico da instrumentação de código assim como a implementação e utilização específica de uma biblioteca que o permite fazer: a biblioteca RAIL.
